Sunday, June 21, 2009

Vida a que aspiro / Life which I aspire


60 x 70 cm / óleo sobre tela

Uma homenagem à energia condensada
A homage to condensed energy

Friday, June 5, 2009

¨*¨

De um vasto oceano nasce forma
Que é o chãos da primavera
Ninguém sabe o que vêm
Mas o que vêm sabe em vez

Não o sabe como eu sei
O que sabe sabe é
Tão pleno quanto o espanto
De um eterno sabe-lá

Vida vida eu sou pouco
Em motricidade de um saber

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A vast ocean gives form birth
In the chaos of spring
No one knows what comes ahead
But what comes knows in turn

Its knowingness is not like mine
What knows knows in being
As fulfilled as what’s fright
Of eternal yet-to-knows

Life oh life I am little
In motricity of knowing

Inspiration

Dreaming awake I found a great wise man. A wise great man who knew to know and know to knew. Came to me question:

“what do you, after alls been done?”
“one more do, my great wise. Coz’ zip can stop it all, and all is really all.”


“the jungle that feeds me, generates me and brings me up, I’m your cradle and your home. She and I, I and all, like a bridge to the morning sun. I open my mouth and the sun I swallow, devouring it and spiting it off in form of an embryo. A cycle of life in the ineffable. I know and do not know at same time. And uncertainty leads to certainty leads to uncertainty in a vespertine, coz’ on the other side it rounds again, uncertainly. The all knowing breeds. Yet breeds to give us the taste of new findings. I do not know and allow my deep core to shock me. And shocktrisize me in the beauty of a flower. It tells me: learn to be and only be. I am you and you’re the air, inhaling yourself bright.”


Kindred

Wednesday, June 3, 2009

Inspiração

Sonhando acordado
Veio a mim um grande sábio
Sábio esse que sabia
E sabia por saber
Volta e meia me indagou:

“O que fazes por fazer
depois de ter feito tudo?”
“Mais um faço, grande sábio,
porque nada para o tudo,
e tudo é tudo mesmo.”

Que a selva me alimenta
E me gera e me cria,
Sou seu berço e seu lar
Ela e eu, eu e tudo
Como uma ponte ao sol nascente

Eu abro minha boca e ao sol engulo
O devoro e o cuspo fora
Em forma de célula nata
Um ciclo de vida no inefável
Eu sei e não sei ao mesmo tempo

E o incerto gera o certo
Gera o incerto
Gera o certo
Gera o incerto poente

Pois do outro lado nasce denovo
Incerto somente
O tudo saber gera cria
Mas cria menor pra dar ao ente
O gosto da descoberta

Eu não sei e permito que minha profundeza me espante,
E gere o espanto que é a beleza da flor
Que me cala e me olha em seu belo linear
Diz aprende a ser e ser somente
Eu sou tu e tu é o ar
Se inalando a si próprio


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